Clubes estudam biometria facial para prevenir agressões em estádios

Não é raro que cenas de violência entre diferentes torcidas ocorram em estádios de futebol. Em geral, o que costuma ocorrer é a punição dos clubes, não tão comumente daqueles que estão por trás das agressões. Algumas arenas no Brasil, ainda de forma tímida, estão investindo em uma tecnologia que promete mudar essa realidade, a biometria facial em catracas. Comum nas principais arenas ao redor do mundo, o sistema dá seus primeiros passos no Brasil.

Em São Paulo, dois grandes times estão de olho na tecnologia. O Palmeiras mantém conversas para adotar o sistema em 100% de suas entradas até a próxima temporada. Já o São Paulo considera introduzi-la no acesso a alguns camarotes no estádio do Morumbi. Outros clubes do país interessados na tecnologia incluem o Internacional e o Atlético Mineiro.

Para Samuel Ferreira, CEO da Meep, empresa de soluções em tecnologia, a biometria facial é um mecanismo inovador para a capacitação de dados. “Além da questão de segurança, a tecnologia hoje é essencial para as empresas ampliarem a qualidade da experiência do cliente. Os gastos de implementação são altos, mas os benefícios geram grande impacto na fidelidade com o cliente”, diz.

O custo de cada catraca com essa tecnologia gira em torno de 20 mil reais. Em média, uma arena moderna possui de 120 a 130 catracas, totalizando 2,5 milhões de reais a serem investidos, valor semelhante ao que já é gasto em catracas em estádios brasileiros.

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