Representação russa sumiu do maior evento de telecomunicações do mundo

Depois de dois anos de pandemia, o maior evento de telecomunicações do mundo, o Mobile World Congress, voltou a ser organizado presencialmente em Barcelona. Desta vez, a presença de público caiu das 110 mil pessoas para número estimado entre 40 mil e 60 mil. Mas o que chamou atenção foi a participação (ou não) dos russos.  Mesmo com a invasão ucraniana ter começado poucos dias antes do início do evento na segunda-feira, 28 de fevereiro, houve tempo para cancelar a participação de expositores russos. Nenhuma empresa local montou stand. E até mesmo um expositor de promoção de negócios na região da Eurasia teve o nome da cidade de Moscou tampado da vista.

Logo na palestra de abertura, o diretor geral da GSMA, organização que realiza a feira, Mats Granryd, condenou “fortemente a invasão russa sobre a Ucrânia”.  E o tema voltou a ser criticado, de forma aberta ou velada, por chefes de empresas de diversas origens, em suas apresentações, casos de José Maria Alvarez-Pallete, CEO da espanhola Telefónica, e de Nick Reed, da britânica Vodafone.

A GSMA também confirmou que seguiu as sanções internacionais e desconvidou os patrocinadores russos do evento, sem revelar quem eram eles. Do lado de fora, alguns manifestantes tentavam chamar a atenção para a defesa da Ucrânia, aproveitando a presença internacional no evento e da mídia especializada. Para a noite desta quarta-feira em Barcelona, está programada uma grande marcha que terá início na Plaça Catalunya, um dos pontos mais conhecidos da cidade catalã.

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