SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ex-BBB Maria, 21, usou as redes sociais nesta quinta-feira (24) e se posicionou contra os erros do pronome com Linn da Quebrada, 31, no BBB 22 (Globo). A mais de um mês dizendo como deve ser chamada –com pronomes femininos–, Lina passou recentemente por uma situação desagradável, e que foi ao ar na edição desta noite.
“Não tô assistindo a edição, mas eu mesma, dentro da casa não sabia que a Lina sofria tantos episódios de transfobia. Descobri em uma conversa numa festa, quando ela desabafou. E me dói ver ela continuar se desgastando por simplesmente EXISTIR… sério, é só calar e ouvir a Linn”, escreveu Maria em seu Twitter.
A cantora não por aí. Ela ainda afirmou que a amiga está cansada de passar por preconceitos disfarçados de erros. “O assunto não é nem sobre o Lucas, é sobre ELA estar sobrecarregada e vivendo numa casa que só tem 20 pessoas. Sério, pensem no dia a dia de pessoas trans?! é desgastante e esgota mesmo”, disse. “LINA MERECE RESPEITO”, completou.
O perfil oficial de Linn da Quebrada respondeu os tuítes de Maria com uma sequência de corações. Seguidores e internautas também lembraram que o perfil de Brunna Gonçalves, eliminada na última terça-feira (22), também se manifestou. “SEJA FORTE AMIGA! [coração vermelho] LINA MERECE RESPEITO”, escreveu.
Os seguidores de Maria também demonstraram bastante apoio e carinho a ela. A cantora foi desclassificada e precisou deixar o programa no último dia 17, após ter uma das suas atitudes enquadradas como agressão física, o que vai contra as regras do reality show.
ENTENDA O QUE ACONTECEU
Durante a última festa do Líder Lucas, Lina foi chamada pelo brother com pronome masculino e ficou extremamente abalada e desconfortável com o ocorrido. A sister estava com Natália e o então Líder abordou ambas com pronome errado: “Vamos dançar vocês dois”.
Lina disse a Lucas que não dava mais pra errar nessa altura do programa, e também que ele deveria se sentir constrangido com a situação, e não ela. A cantora chorou e desabafou sobre as dificuldades e preconceitos de ser uma mulher travesti.
“Todas às vezes que fazem isso ignoraram a minha existência. Eu gritei aos quatro cantos que ‘eu matei o Júnior’ e ainda assim me chamam. E quando vocês erram, e eu vou falar vocês, vocês me matam mais uma vez”, afirmou em conversa com Eslovênia.