Abre-se a janela

A atração da semana lembra fim de jogo de futebol em que cerimoniosamente jogadores trocam de camisa. É a hora do troca-troca de partidos que vem junto com os ensaios de federação. Bancadas estadual e federal serão mexidas para a campanha em andamento. Claro que nomes polarizadores podem ter mais expressão que a mística partidária. Há uns que o nome é o partido, caso do senador Alvaro Dias, e há aglutinadores como Ratinho Junior com amplas chances de reeleição, mas ligado a um partido, o PSD, que conforme as alianças pode prejudicá-lo, tantas as variáveis do seu comando, ora com Rodrigo Pacheco, ora com Eduardo Leite. Surgem obstáculos para federação PT-PSB não apenas em São Paulo, mas também no Espírito Santo e Paraíba. Enquanto isso sai uma pesquisa CNT-MDA com Lula liderando, Bolsonaro reagindo, Ciro e Moro empatando. 

Violência cai 

Caiu em 7% a taxa de assassinatos no Brasil, fixada em 41,1 mil casos, a menor em 14 anos. Bolsonaro tentou faturar alegando que isso se devia à liberação das armas, o que foi contestado por especialistas. Na Bahia uma exceção: três anos em sucessivas altas. Um certo armistício entre grupos do crime organizado, melhoria da ação preventiva nos estados e até profissionalização do tráfico seriam as causas. 

O que sobe 

O que não para de subir é a pandemia, que teve no Brasil 406 mortes e 40.625 casos, a com a idade pesando como fator de risco, Paraná com 26 óbitos e 4.366 infecções. Em São Paulo foi identificada a terceira subvariante BA,2 da Covid. Em Curitiba a cobertura vacinal é de 77,8%, com 1,6 milhão de imunizados.

Melhora 

Normalmente em início de semana temos um quadro positivo de empregos com 11.164 vagas nas agências do trabalhador. Uma rede de farmácias oferece 300 vagas em 23 cidades do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Curitiba figura em quinto lugar entre as capitais na área de emprego. 

Pedágio 

Enquanto se discute preferencialmente o futuro, houve aumento de novo nas três praças de pedágio da BR-116 de 10,74% em nosso estado. 

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A urna de novo

Bolsonaro puxador 

O PL, que cresceu muito com a filiação de Bolsonaro, deve saltar de 43 para perto de 60. O PT persiste intacto dos atuais 53 para 54. MDB não acredita que mude de tamanho com seus 34 deputados. Também o PSD não espera mudanças com seus 35 parlamentares. O Podemos acredita que não murcha e mantém seus 11 deputados, já o PDT espera encolher 5 de seu grupo de 25. União Brasil, hoje com a maior bancada da Câmara, com 81 deputados , com a saída de bolsonaristas deve permanecer entre 50 e 60 representantes. Já o PSDB, rachado com a postulação de João Doria, pode perder até 10 dos seus 31 deputados. Pelo que se vê as candidaturas presidenciais, à exceção do caso do PL, não ajudam na decolagem. 

Telegram 

Na luta contra as fake news virou emblema o aplicativo russo (que tem escritório no Brasil há sete anos) Telegram e como tratar com ele virou o tema mais discutido do projeto. É o maior problema, tanto para os regulamentadores, parlamentares que tratam do assunto, como para o TSE na condição de órgão julgador. No plano parlamentar o relator da matéria, Orlando Silva (PCdoB-SP), concorda que punições comecem de forma branda com multa e advertência e só depois levem a suspensão ou supressão. 

Segundo turno 

Gilberto Kassab, presidente do PSD, quer manter-se neutro no primeiro turno, daí acalentar a candidatura de Eduardo Leite, já que ao que parece haver a desistência de Rodrigo Pacheco. O embarque no lulismo, desejado já, é desprezado que mantém postura oscilante com relação aos pré-candidatos.    

Folclore 

Banco Central tem pressa em regular as criptomoedas para conter a onda de fraudes. Em menos de dois anos golpistas lesaram investidores brazucas em R$ 6,5 bilhões.  

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