Família diz que Jessi temia título de ‘planta’ e prova de resistência no BBB 22

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A professora e bióloga Jessilane Alves, 26, levou três anos até conseguir entrar no Big Brother Brasil. Isso não quer dizer que ela tenha se preparado muito para isso ou criado estratégias para conquistar o prêmio de R$ 1,5 milhão. Segundo sua irmã, Carolina, ela foi apenas com a “cara e a coragem” e o desejo de não ficar conhecida como “planta”.

“Quando se passa pelo BBB sempre fica alguma característica [do brother] na cabeça do público, e isso [ser conhecida como planta] era o que ela não queria ser”, diz a irmã, que torce ao lado da mãe, Claudete, para que a professora passe a se atentar mais às estratégias.

Após o primeiro mês de Big Brother Brasil 22, Claudete só tem avaliações positivas e se mostra confiante, de que a filha tem grandes chances de chegar à final. “Ela está começando a ter mais atenção até com as pessoas que convive e está dando prioridade para quem está com ela”, destaca Carolina, que diz não ter visto mudanças na personalidade da irmã no jogo.

Até mesmo a questão de Jessi não conseguir guarda segredos, que provocou alguns atritos dentro do reality, mãe e irmã afirmam ser um problema para a professora também na vida real. “Quando é um segredo que ninguém pode saber é melhor não falar [para ela], porque às vezes, sem querer, ela solta e abre a boca”, diz a mãe da sister, em tom de brincadeira.

Na Casa, o problema veio à tona na Festa do Líder de Tiago Abravanel, quando Jessi contou o voto de Linn da Quebrada para Douglas. “Ela é assim, conta o segredo e depois fala que contou, mas faz sem maldade”, avalia Carolina. Porém, a família assegura que está de “coração tranquilo” em relação a Jessi, que se manteve animada e comunicativa no programa.

Nascida na Bahia, Jessi mora na cidade de Valparaíso, em Goiás, desde que era bebê. Começou a trabalhar aos 14 anos, mas nunca deixou os estudos de lado. Segundo a família, ela sempre sonhou em ser professora, desde as brincadeiras de infância.

A profissão ainda trouxe para Jessi a oportunidade de aprender a linguagem brasileira de sinais, utilizada em um discurso de eliminação do apresentador Tadeu Schmidt, 47. “No primeiro momento ficamos com medo de ela sair e ninguém prestou atenção em nada”, relembra Carolina. “Mas depois foi muito bonito, todo mundo da família ficou emocionado.”

Carolina afirma que o momento fez com que Jessi, mesmo com pouco tempo na casa, trouxesse uma questão social importante para o programa exibido em rede nacional. “Faz a diferença para muitas pessoas. Depois [do discurso] nós recebemos muitas mensagens de pessoas surdas e ex-alunos dela, agradecendo e dizendo que sentiram grande representatividade.”

Antes de entrar no BBB, Jessi dava aulas extras, além de suas aulas regulares, para ajudar na renda da família, além de trabalhar no salão da mãe, aos finais de semana. Mas sem deixar seu lado festeiro, que a própria sister deixou claro ter em seu vídeo de apresentação no programa. Nas imagens, ela já avisava que seria “inimiga do fim” e com certeza aproveitaria todas das festas.

“A gente tenta ficar [acordado] até bem mais tarde para assistir”, contam Claudete e Carolina. Elas dizem que a família inteira também acompanha a bióloga na Casa do BBB, indo dormir tarde e acordando cedo para não perder os acontecimentos, além de trocar muitas mensagens ao longo do dia. “Tudo é um evento lá dentro”, pontua Carolina.

Para a irmã, no entanto, Jessi ainda tem muito o que mostrar. Ela até já sabia que as provas de resistência seriam uma tarefa difícil vencer, mas, até nisso, a família mostra confiança, torcendo para disputas de conhecimentos gerais ou raciocínio lógico. “Ela é bem inteligente”, diz Carolina. Já a mãe afirma que Jessi “vai ter mais a visão de jogo, mas sempre ter o jeito dela, sem se perder.

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