Em uma final eletrizante, digna de Copa do Mundo, a Argentina venceu a França nos pênaltis, após empate por 3 a 3 nos tempos regulamentares e prorrogação, e conquistou seu terceiro título mundial, o primeiro após 36 anos. Sob as bênçãos de Diego Maradona, que liderou a conquista de 1986 e faleceu em 2020, Messi comandou a epopeia argentina em Lusail, no Catar. Marcou dois gols na decisão (um de pênalti) e ainda fez na disputa de tiro livre direto.
A França, que também buscava o tricampeonato e o segundo título seguido (venceu a Copa da Rússia, em 2018), teve em Mbappé seu grande nome do jogo. Ele marcou os três gols franceses e se isolou na artilharia do Mundial, com 15.
Argentina e França fizeram um jogaço. Após abrir 2 a 0 no primeiro tempo – com Messi e Di Maria -, a França reagiu na segunda etapa e fez 2 a 2, com Mbappé. Na prorrogação, Messi colocou a Argentina novamente em vantagem, mas, já no final, Mbappé de novo, de pênalti, deixou 3 a 3.
Na disputa dos pênaltis, Messi e Mbappé iniciaram as cobranças de suas equipes, como tem de ser, e marcaram. Mas os franceses perderam duas cobranças – uma o goleiro Martínez defendeu e a outra foi pra fora – e os argentinos, que converteram as quatro, venceram por 4 a 2.
A torcida dos hermanos, que lotou o estádio de Lusail, fez a festa que consagra Messi, que disputa sua última Copa do Mundo finalmente levantando a taça. Há quem já o coloque no mesmo patamar do ídolo maior argentino, Diego.