Usuários de antena parabólica tradicional inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) devem solicitar a troca do equipamento pelo modelo digital. O serviço é gratuito e, na região de Londrina, serão substituídas 50 mil antenas. A mudança é necessária para que a tecnologia 5G possa ser ativada com todo o seu potencial. A nova tecnologia opera na mesma frequência das antenas parabólicas convencionais, a Banca C, e para que o 5G possa ser implementado, o sinal de TV aberta passará a ser transmitido em outra faixa, a Banda Ku.
Os pais de Wellington Francisco da Silva moram no conjunto Nova Esperança (zona sul), onde é necessário o uso de parabólica para captar o sinal de TV. Assim que ele soube da substituição das antenas, fez a solicitação pelo WhatsApp e, em três dias, o novo kit foi instalado. “Somos uma família de baixa renda. Quando teve a troca do conversor digital, fiz o cadastro deles também e consegui. Agora, tentei de novo e deu certo. Antes, eles verificaram os dados dela e confirmaram que tinha direito e agendaram um dia para a instalação. Foi super simples, meus pais estão utilizando a nova antena e estão gostando bastante. Tem mais de 200 canais.”
Além de Londrina, podem requisitar a substituição os moradores de Apucarana, Arapongas, Cambé, Ibiporã, Rolândia e Tamarana cadastrados no CadÚnico e que já tenham uma parabólica em casa. Para informações, esclarecimento de dúvidas e agendamentos, o número é o 0800 729 2404 ou pelo site www.sigaantenado.com.br. É preciso informar o CPF ou o NIS.
A mãe de Juliana Afonso de Souza, moradora do jardim Acapulco (zona sul), também já fez a troca do equipamento. O sinal da antiga parabólica estava ruim, alguns canais não sintonizavam muito bem. Com a substituição, melhorou, embora em alguns dias há canais que não funcionam. “Mas minha mãe está gostando bastante. Ela já tem 68 anos e tem um pouco de dificuldade com as tecnologias, mas é bem fácil de manusear o controle.”
As famílias que utilizam outros sistemas de transmissão de sinal, como antena digital espinha de peixe, instalada no telhado da casa, antena digital interna ou TV por assinatura, mesmo que beneficiárias dos programas sociais do governo federal, não se enquadram nas exigências para receber a antena parabólica digital.
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