O Parque Arthur Thomas, no jardim Piza, zona sul, foi escolhido pela prefeitura para ser o marco dos 90 anos de Londrina, que serão celebrados em 2024. Em novembro, o município lançou, por meio do Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), uma enquete nas redes sociais para definir o local. Segundo o presidente do instituto, Alex Canziani, o parque foi o que teve mais sugestões da população e será revitalizado.
LEIA TAMBÉM:
+ Animais surpreendem visitantes no Parque Arthur Thomas
+ Parque Daisaku Ikeda se divide entre o abandono e o vandalismo
A ideia, na avaliação do poder público municipal, é fazer da área um “Central Park”, em alusão ao famoso parque de Nova Iorque, nos Estados Unidos. “Em dezembro de 2024 vamos entregar um novo parque. Queremos que esta área seja da família londrinense. Quando pegamos o Tripadvisor (site que fornece informações de turismo), o Arthur Thomas é o 28º ponto turístico da cidade. Queremos que seja um dos três primeiros após essa remodelação”, destacou.
A reforma do espaço – que tem 86 hectares – vai custar aproximadamente R$ 11 milhões. São R$ 4 milhões de emenda da deputada federal Luisa Canziani (PSD), R$ 1 milhão de recurso da própria prefeitura e outros R$ 5,8 milhões liberados pelo Consema (Conselho Municipal do Meio Ambiente). “No primeiro semestre serão feitas as calçadas do entorno, troca das grades e iluminação. A segunda etapa será a reforma interna. A ideia é contratar uma empresa para executar esses serviços”, explicou o prefeito Marcelo Belinati.
As atuais grades, que inclusiveestão faltando em diversos pontos, darão lugar a “palitos” de concreto, como existe hoje no IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná). Só nesta substituição será investido todo o recurso repassado pelo Consema. “O processo licitatório já está na secretaria de Gestão Pública. Serão feitos mais de cinco mil metros de cerca palito onde tem arruamento e no anexo que fica entre as rua Barcelona e Natureza e avenidas Dez de Dezembro e Europa”, pontuou Ronaldo Siena, secretário de Ambiente.
DESSASSOREAMENTO
A Sema (Secretaria Municipal de Ambiente) está dando os encaminhamentos para os projetos de melhorias internas, que incluem o dessassoreamento do ribeirão Cambé, que passa pelo parque. “Estamos fazendo o levantamento para ver a quantidade de resíduos que tem no lago e que precisa ser retirada. Pretendemos melhorar a acessibilidade, revitalizar as trilhas. Acredito que o londrinense tem o Arthur Thomas como um marco da natureza da cidade”, afirmou Siena.
O parque Arthur Thomas representa o último remanescente florestal de grande porte localizado na área urbana do município e foi reaberto ao público em janeiro deste ano, após dois anos de portões fechados em razão da pandemia de Covid-19. O funcionamento é de terça-feira a domingo.
OUTRAS REFORMAS
O prefeito Marcelo Belinati garantiu que a prefeitura também pretende reformar outros espaços históricos, como o Marco Zero, na zona leste, e o parque Daisaku Ikeda, na região sul. “Nossa equipe está trabalhando em projetos de melhorias e revitalização. O Marco Zero, por exemplo, é no coração de Londrina”, lembrou.
****
Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção ‘A cidade fala’. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.