OPINIÃO DO LEITOR: Confusão na Rua Paranaguá

Em relação ao editorial e à matéria “Confusão na Rua Paranaguá tem corre-corre, balas de borracha e prisão” (25 de novembro de 2022),  de Pedro Marconi. O repórter colocou bem os quatro lados da história – juventude, proprietários de estabelecimentos de lazer, moradores da região e aparelhos repressivos (PM/GM). A juventude têm todo o direito ao divertimento, como pagadores de impostos e cidadãos consumidores.

Os proprietários/comerciantes que seguem as normas não podem pagar pelo erro dos que não seguem. E as vias são públicas, estando a juventude/clientes em pleno gozo do ir e vir. Os moradores, por outro lado, estão com todo o direito em acionar o aparato repressivo e serem amparados pela lei da perturbação e sossego.

Os aparelhos repressivos (PM/GM), apenas interviram para reestabelecer a ordem? Já que um dos proprietários se negou a acatar a autoridade competente. Se a PM e a GM agiu com truculência, deve ser bem analisado e instaurados os devidos procedimentos, entretanto, o pessoal envolvido na operação apenas cumpriu ordens. O incidente/ocorrido nos leva a refletir até aonde vai o alcance dos limites e liberdades individuais. 

Podemos acreditar que os aparatos repressivos vão passar a agir com mais cautela, com maior efetivo e patrulhamento ostensivo, durante a Copa do Mundo e nas noitadas dos nossos jovens cidadãos, neste point de lazer que se tornou a rua Paranaguá.

 José Guilherme Machado Avila (especialista em ciência política)

Os “véios” da van 

Morando em uma pequena cidade onde tem muitos “eleiotários” que seguiram os políticos e votaram nos candidatos da região, vejo o descaso com a população que de um momento para outro ficou sem o direito deste meio de transporte, o ônibus metropolitano. O Vale Idoso que é um direito para muitos cidadãos simplesmente parece que não existe mais, afinal o “véio da van” tem que pagar a passagem e ainda agradecer. Enquanto isto, os “eleiotários” ficam esperando uma solução urgente para este problema, talvez para daqui a quatro anos, quando os candidatos a deputados serão soltos novamente em buscas dos “eleiotários” que, como vítimas de vampiros, serão sugados na hora de votar. No Brasil nada se muda, apenas os anos das eleições.

Manoel José Rodrigues (assistente administrativo) Alvorada do Sul 

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