O mundo das empresas está repleto de gente que se “fantasia” de profissional – pessoas tentando parecerem perfeitas. Será possível?
Na realidade, elas sabem muito bem que são limitadas e muitas vezes até chatas. Mas calculam que ninguém quer se relacionar com gente assim. Por isso, criam uma fantasia.
Eu me sinto obrigado a dizer algo importante a tais pessoas e, mesmo sabendo que você não faz parte do grupo delas, falo também a você, que me lê agora.
Não tenha medo de deixar os seus pontos fracos transparecerem. As nossas imperfeições são reais. Elas existem e fazem parte da nossa natureza. E quer saber? As pessoas reagem bem ao que é real. Flores de verdade estragam. E nós continuamos preferindo flores naturais àquelas de plástico, que podem parecer perfeitas e nunca murcham.
O que eu quero dizer é: não se preocupe com o discurso e com as atitudes que você considera ideais. Não faça disso o seu modelo. Ao contrário. Mostre ao mundo como você realmente é, e inclua nisto os seus defeitos.
Coisas polidas demais acabam perdendo a alma… e parecem robóticas. Então fale do jeito que você normalmente fala e aja conforme a sua natureza. Revele fatos que os demais preferem não mencionar.
Seja sincero quanto aos seus pontos fracos. Mostre a sua versão mais atual, mesmo que não esteja finalizada porque a melhor imagem profissional não é a da perfeição, mas a original, ou melhor, a imagem da autenticidade.
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A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da Folha de Londrina.
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