O time insinuante, veloz e talentoso que marcou boa parte do ciclo iniciado após a derrota da Bélgica, em Kazan, esteve no Lusail nesta quinta-feira (24).
Brazil’s forward #09 Richarlison strikes the ball next to Serbia’s defender #05 Milos Veljkovic to score his team’s second goal during the Qatar 2022 World Cup Group G football match between Brazil and Serbia at the Lusail Stadium in Lusail, north of Doha on November 24, 2022. (Photo by Giuseppe CACACE / AFP) | Foto: Giuseppe Cacace/AFP
A caminhada da segunda chance de Tite em um Mundial começou com a leveza de um olé mal executado pela torcida das arquibancadas na parte final do segundo tempo, diria o otimista mais moderado.
Aquele tipo de analista que faria algumas ponderações pertinentes, como o número de chutes a gol do Escrete (22) e o fato de que em nenhum momento a derrota para os sérvios foi um risco real.
Os otimistas mais radicais abraçaram a euforia no belíssimo gol de Richarlison, o mais comentado da Copa até agora. E aplaudiram cada uma das quatro alterações do treinador brasileiro, como se isso indicasse um elenco cheio de alternativas táticas e técnicas para os confrontos mais duros da campanha.
Mas há também alguma lucidez nos pessimistas. No painel de comentários país afora, o entorse no tornozelo direito de Neymar, um protagonista sem brilho durante o jogo e ofuscado pelos novatos, seria o contraponto ao voleio encantador de Richarlison.
Qual é a gravidade da lesão? E se o camisa 10 for cortado? Os garotos não se abateriam? Os mais exigentes também vão lembrar de uma certa apatia e nervosismo que tomaram conta do time em muitos momentos do primeiro tempo, enquanto os sérvios ainda tinham pernas para manter suas linhas de contenção rígidas e quase intransponíveis.
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