Os bares de Londrina ficaram tomados pelos torcedores durante a partida entre Brasil e Sérvia, que acompanharam a partida em telões ou monitores de TV, tanto no Centro como nos bairros. Um dos locais de maior concentração foi a rua Paranaguá, que ficou com todos os bares lotados e o movimento extravasou para as calçadas e para o asfalto. Em certos momentos os carros tiveram dificuldade para circular no local.
Um dos locais de maior concentração para o jogo do Brasil foi a rua Paranaguá, que ficou com todos os bares lotados. | Foto: Vítor Ogawa – Grupo Folha
Mesmo com a chuva que atingiu os torcedores na rua Paranaguá por dez minutos, a torcida não desanimou. A auxiliar de loja de departamento, Raíssa de Souza Caldeira, 23, ficou toda ensopada com a chuva. “Pela seleção vale a pena tomar chuva. É Brasil. Está no sangue e é isso. Eu sou do Espírito Santo e gostei da energia dos torcedores de Londrina”
O torcedor Thiago Andrade, 35, foi torcer em um bar na rua Paranaguá vestindo o uniforme do Palmeiras. Ele, que possui o escudo do time tatuado no braço, reforçou que não foi torcer com a camisa da seleção brasileira, porque ela ainda tem uma simbologia política. “Mas estamos vivendo uma era em que estamos precisando retomar os nossos símbolos, a camisa e a bandeira brasileira.”
A psicóloga Luísa Gomes, 26, relatou que a Copa do Mundo representa uma chance de mostrar a diversidade e a cultura de cada país. “É uma celebração depois desse pandemônio que foi o Brasil”, declarou. Ela, que vestia uma camisa tradicional da seleção brasileira reforçou que a vestimenta pertence à nação brasileira e não só a um partido político, em referência à declaração do presidente eleito em 2022.
Já para a estudante Gabriela Sofia Schuster, 22, se o time brasileiro se sagrar o vencedor da competição será uma emoção inédita. “Quando o Brasil ganhou a última Copa eu nem era nascida. A gente tem esperança de que este ano possa ganhar. Se tivesse ganhado nos outros anos eu não ia entender tanto, mas agora já consigo ter esse discernimento”, declarou. Ela ressaltou que a Copa do Mundo representa a união entre todas as culturas de todos os países. “Ela traz alegria ao povo brasileiro, porque todo mundo faz festa, independente de qualquer coisa, como raça, cor e religião. Todos torcem pela mesma equipe.”
Quando o juiz apitou o fim da partida contra a Sérvia, a auxiliar administrativa Esther Angel Dalla Costa, 25, relaxou e ficou observando o movimento na rua Paranaguá. “O jogo foi bom e o resultado representa esperança de título. O Richarlisson se destacou muito. O segundo gol dele foi espetacular. Ele foi a referência do time”, declarou.
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