Pergunte para qualquer pai e mãe qual o seu maior tesouro e, sem pensar duas vezes, eles logos responderão que os filhos são os bens mais preciosos. Assim, é natural que desperte a preocupação desses homens e mulheres tudo o que envolve a saúde e o bem estar dos pequenos e jovens.
Nesse sentido, causa estranheza o fato de que mesmo que a maioria dos cientistas e médicos de todo o mundo orientem as famílias a vacinarem as crianças contra a Covid-19, muitos pais ainda não o fizeram por opção pessoal e não por falta do imunizante.
Isso vem acontecendo apesar de pediatras e imunologistas de importantes universidades e entidades brasileiras constantemente se pronunciarem publicamente dizendo que a imunização é a forma de proteger as crianças e colocar um fim na pandemia.
Em Londrina, o secretário de Saúde do município, Felippe Machado, também apelou, no último sábado (19), para que os pais agendem horário para vacinação contra Covid-19 para as crianças com mais de seis meses de idade. A imunização para esse público começou no último sábado em Londrina, com aplicação das doses da Pfizer Baby.
Das cerca de oito mil crianças entre seis meses e três anos incompletos que vivem em Londrina, apenas mil foram cadastradas. E mesmo entre as cadastradas, os agendamentos foram menores do que a expectativa do município. A Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou 300 vagas, mas apenas 150 foram preenchidas. “Infelizmente, a procura deste sábado ainda não está como esperávamos”, disse Felippe Machado, em entrevista à FOLHA.
O município recebeu 790 doses da Pfizer Baby e, a partir de segunda-feira (21), a distribuição da vacina será descentralizada e feita em todas as unidades básicas de saúde, obedecendo a uma logística por região. Estarão abertas 400 vagas para essa faixa etária. “É o número de vacinas que temos disponíveis. O planejamento é feito de acordo com o número de vacinas recebidas. A expectativa é que terça ou quarta-feira o Estado faça um novo envio e, assim, poderemos aumentar as vagas”, explicou Machado.
O secretário de Saúde reforçou a importância da imunização, especialmente em razão da proximidade das festas de final de ano. “As crianças não têm autonomia ainda para irem sozinhas a uma unidade de saúde. Por isso, a necessidade de conscientização dos pais, mães e responsáveis para garantir o direito dessas crianças.”
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