O rol do nosso conhecimento sempre pode aumentar desde que estejamos realmente abertos a novas descobertas.
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Sou pessoa cuja conduta considero ambientalmente responsável porque ligada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS. Isso por algumas atitudes que tenho com respeito à preservação e cuidados para com nosso planeta. Exemplos: separar materiais recicláveis para a coleta, reduzir o lixo produzido em casa fazendo uso da compostagem, reutilizar embalagens, readaptar/transformar objetos descartados, economizar água e luz, reusar águas servidas etc.
No que diz respeito à flora, sempre procuro contribuir com plantio e doação de mudas de arvores e flores diversas. E, nesse setor, tenho a acrescentar que sempre gostei muito de pitangas, fosse para comer ou para fazer um bom licor.
Há uns dois anos, passando por rua onde raramente passava, na calçada vi um arbusto maravilhoso contendo muitas florezinhas brancas que, observando mais de perto, percebi serem pitangas roxas. Fiquei surpresa porque desconhecia a fruta com tal cor. Conhecia apenas as de cor alaranjada que eu comia e achava muito ácidas.
Cheguei a comer umas cinco ou seis pitangas roxas naquele dia. Delícia sem igual. Percebi que, mesmo as que não estavam roxas e/ou bem maduras – ainda eram dulcíssimas e sem a acidez daquelas que conheço. Por isso eu trouxe as sementes para casa em 2020. E depois de secas, plantei-as. Nasceram dois pés.
Cuidei, adubei, podei, aguei até que cresceram. Aparecerem neste ano as primeiras florinhas. E foram tantas que eu até admirava o espetáculo que botões e flores me ofereciam em contraste com as folhas verde-brilhante lisinhas.
Degustada a primeira amostra desse fruto, estou recompensada e feliz por ter cultivado a espécie que, dulcíssima, não contém acidez. Delícia!
Marina Irene Beatriz Polonio – leitora da Folha