SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – Análises realizadas no corpo do ex-atacante Emiliano Sala mostram que ele foi exposto a níveis muito altos de monóxido de carbono, o que resultou em um envenenamento, antes do acidente de avião que matou o jogador e o piloto Dave Ibbotson em janeiro de 2019. A informação foi confirmada pela justiça inglesa, que analisa os motivos da tragédia.
Segundo o jornal francês Le Parisien, as altas doses de monóxido de carbono fizeram Sala perder a consciência antes do avião cair no mar. O nível de saturação, que representa a quantidade de oxigênio circulante no sangue, foi de 58%, resultando em “sério envenenamento” que pode ter sido causado pelo sistema de circulação de ar da aeronave.
Sala embarcou em um avião de pequeno porte para se apresentar ao Cardiff, do País de Gales, após ser vendido pelo Nantes, da França. O avião deixou o aeroporto de Nantes às 19h15 (horário local) de 21 de janeiro de 2019, mas perdeu contato com o radar às 20h15.
A aeronave desapareceu no mar e depois foi encontrada a uma profundidade de 67 metros. O corpo de Sala foi identificado em 7 de fevereiro de 2019. Já o corpo de Ibbotson nunca foi encontrado.