SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – Ainda em busca de um substituto ao demitido Sylvinho, a diretoria do Corinthians não planeja qualquer investida no mercado da bola de olho em reforços antes de acertar com um novo treinador. Internamente, o pensamento é de que o elenco é qualificado para a disputa da Copa Libertadores e, ao menos que o futuro comandante convença a cúpula do futebol de que novas peças são necessárias, o Timão não fará novas contratações.
Na última janela de transferências, embora o foco da diretoria estivesse na busca por um centroavante de peso e com renome no cenário internacional, o Corinthians acertou com o volante Paulinho, o zagueiro Robson Bambu, o lateral Bruno Melo e o goleiro Ivan. Atualmente, o elenco conta com 30 atletas -quantidade considerada ideal para os desafios que aguardam o clube ao longo desta temporada.
Uma das reclamações da torcida é com a posição de primeiro volante, sobretudo após o adeus de Gabriel, acertado com o Internacional. O Corinthians, no entanto, conta com Xavier, Roni, Du Queiroz e Cantillo para a posição. Se for o caso, os meias Giuliano e Renato também podem atuar por aquela faixa do campo, assim como o lateral-esquerdo Bruno Melo.
Atualmente, a única posição carente é a de centroavante. O especialista na função é Jô, que apenas não tem concorrência interna porque a diretoria não encontrou no mercado da bola um camisa 9 que atendesse os requisitos do departamento de marketing, apesar das conversas com Edinson Cavani, Luis Suárez e Diego Costa.
Depois das chegadas de Giuliano, Renato Augusto, Willian e Roger Guedes, a diretoria passou a ver o elenco com totais condições de ser competitivo no cenário nacional. Por isso, pelo menos no que depender da avaliação interna, o clube não vai em busca de reforços. Pesa na decisão, o fato de o clube possuir apenas mais uma vaga na lista de inscritos do Campeonato Paulista, que ainda não conta com o zagueiro Robson Bambu.
Assim que fechar a contratação de um novo treinador, a cúpula do futebol corintiano sentará com a nova comissão técnica para ouvir as demandas. O clube não descarta fazer uma outra investida caso o futuro comandante peça reforços, porém quem for assumir o cargo vago precisa aceitar a condição de que o elenco dificilmente sofrerá mudanças no curto e médio prazo.