O engajamento do público é um fator primordial para o sucesso dos negócios. Contudo, investir nele exige atenção às rápidas mudanças nos mercados.
Na era da comunicação e da transformação digital, as empresas passaram a perceber que seus consumidores têm acesso a dados confiáveis sempre que desejarem — por meio de seus smartphones e gadgets.
Mesmo assim, apenas 29% das empresas dizem conectar análise e ação. Assim, você precisa entender a necessidade de ofertar esses dados ao público.
Nessa hora, é comum se perguntar: como posso alinhar informações confiáveis com a entrega de conteúdos de qualidade — resultando em uma maior taxa de conversão? A resposta é mais simples do que você pensa e está no uso do storytelling com dados. Você quer saber mais sobre o tema? Continue a leitura deste conteúdo!
O que é o storytelling?
Contar histórias tem sido, há anos, uma forma eficiente de engajar pessoas. Contudo, com o tempo, fomos percebendo que essa atitude também poderia servir para levar os espectadores a realizar determinadas ações: foi assim que surgiu o conceito de storytelling!
O storytelling está diretamente relacionado à “Jornada do Herói”, do antropólogo Joseph Campbell; porém, diferentemente do que algumas pessoas pensam, ele não é seu criador. Na verdade, o conceito começou a ser estudado em 1993, no projeto “American Film Institute”, que estimulava pessoas a contarem histórias voltadas ao universo digital.
Em suma, podemos definir o storytelling como a transmissão de conteúdo de maneira envolvente. Ele usa narrativas, recursos audiovisuais e diferentes canais de comunicação para contar histórias e atingir um objetivo por meio delas.
Para entender melhor esse conceito, imagine sua aplicação em uma reunião que busca estimular os colaboradores de uma empresa. Nesse caso, a divisão desse tipo de narrativa incluiria:
apresentação do herói, que personifica a personalidade da marca, produto ou serviço;
chamado para o desafio, que visa a tornar possíveis problemas em metas a serem batidas — ou desafios;
recusa ao chamado, que traz exemplos de pessoas fictícias que também não sabem solucionar um determinado obstáculo — gerando identificação;
descoberta de um mentor, que traz possíveis soluções;
aceite do chamado, que mostra a eficiência das soluções sugeridas;
período de teste, que soluciona quaisquer dúvidas que possam surgir;
a batalha final, que é o investimento na busca pelos melhores resultados possíveis.
Essa estrutura pode ser aplicada em diversos outros exemplos, como lançamentos de produtos, metodologias de ensino, estímulos à criatividade de uma equipe, entre outras situações.
É possível utilizar o storytelling com dados?
Ao mesmo tempo que o engajamento do consumidor é fundamental para o sucesso de um negócio, produto e serviço, basear os conteúdos em dados é algo que também ganha cada vez mais relevância. Estamos diante do crescimento da cultura data driven.
Dessa forma, você pode utilizar o storytelling com dados. Ele pode otimizar estratégias, pois atinge um ponto fundamental para o consumidor da atualidade: a credibilidade. Sendo assim, a combinação de data driven marketing e storytelling tende a alcançar bons resultados. E podemos dizer que isso está alinhado ao futuro do marketing, não é mesmo?
Como aplicar o storytelling com dados?
Agora que você conhece a relação próxima entre o encantamento, o engajamento do público e o uso de dados para embasar estratégias, é hora de conferir algumas dicas para colocar o storytelling com dados em prática. Confira!
Planejamento
Assim como qualquer outra estratégia, o storytelling com dados exige planejamento. Afinal, não basta selecionar dados aleatórios e incluí-los em uma narrativa interessante. Você precisa seguir os passos do storytelling, alinhar a história às necessidades do público e pautá-la em dados relevantes para suas dores.
Dessa maneira, a realização de extensas pesquisas sobre as buyer personas, as etapas do flywheel e o uso do Inbound Marketing se mostram essenciais. Juntas, essas ações levarão ao consumidor o conteúdo exato que ele busca. Isso permite otimizar resultados. Para garantir retornos ainda mais interessantes, uma sugestão é aliar essas informações a apresentações com layouts simples e atraentes.
Narrativa por trás dos dados
A história que você vai contar ao seu público precisa ser transparente, relevante e interessante. Para isso, antes de tudo, é preciso deixar clara a origem dos dados apresentados e o motivo por trás de sua apresentação. Em outras palavras, o consumidor deve compreender objetivamente o porquê de estar ouvindo a narrativa.
Nessa hora, uma boa ideia é investir em uma narrativa que organize e facilite o entendimento desses dados. Tabelas, desenhos, gráficos e imagens claras podem ajudar nesse sentido.
Elementos visuais
O cérebro humano é bastante visual. Há, inclusive, uma ciência por trás da forma como percebemos objetos e estímulos: a Gestalt, uma doutrina que defende a compreensão do todo em função de suas partes. Estamos falando da psicologia das formas, e usá-la em seu storytelling com dados pode ser uma excelente ideia! Para isso, tenha em mente que:
nossos olhos não seguem uma ordem específica. Apesar de o padrão de leitura ser da esquerda para a direita e de cima para baixo na cultura ocidental, isso não se aplica às imagens. Assim, explore contrastes e destaques para atrair atenção a um dado;
o cérebro humano, naturalmente, tende a encontrar um significado imediato no que vê. Dessa maneira, atribuir cores ou formas deliberadamente, de modo a melhorar a funcionalidade do seu elemento visual, pode ser uma boa ideia;
somos guiados por convenções culturais. Sendo assim, abuse de padrões como a orientação do relógio (sempre da esquerda para a direita) e o significado das cores, como tons quentes e frios.
Ferramentas inovadoras
Por fim, é importante você contar com ferramentas inovadoras de automação de marketing para tornar os processos que descrevemos mais simples. Com essa prática, você otimiza tempo e recursos ao aplicar o seu storytelling com dados.
Quais ferramentas podem ajudar com isso?
Agora que você sabe que existem inovações capazes de auxiliar na aplicação adequada de uma estratégia narrativa voltada a dados, é interessante conhecer algumas de suas opções. São elas:
SAS, a principal ferramenta para análise de dados do mundo;
R, popular por sua eficiência, gratuidade e código aberto;
Python, linguagem de programação forte por suas análises de dados (analíticos e estatísticos) e funções matemáticas poderosas;
Tableau, que foca em Business Intelligence;
Orange, que utiliza o conceito de programação visual e, assim, simplifica a tarefa de modelagem;
Google Analytics, que apresenta uma análise de dados simplificada e em painéis;
CRM, usar um software de Customer Relationship Management na sua empresa traz muitos insights diretos sobre o que funciona ou não com seus clientes e prospects.
Ao contar com essas ferramentas, a montagem de narrativas relevantes e confiáveis se simplifica. Assim, você consegue otimizar o engajamento do público e demonstrar autoridade.
O storytelling com dados é uma técnica capaz de integrar a visualização de informações concretas a narrativas interessantes. Com ele, você vai conseguir compartilhar histórias não apenas informativas, mas também envolventes. Desse modo, torna-se mais simples construir um relacionamento mais forte com seu público e colher os bons resultados disso.
E então, gostou deste conteúdo? Se deseja alavancar ainda mais seus negócios, saiba também como ter um planejamento estratégico de marketing completo!