CARTAS – Corrupção em alta

Depois engavetar vários pedidos de impeachment do atual presidente da República e lhe garantir a governabilidade em troca de ministérios, cargos nos altos escalões do Executivo, amplos poderes para operacionalizar o orçamento secreto, entre outras negociatas, o presidente da Câmara Federal, condenado por corrupção, já fechou um “rendoso negócio” com o futuro inquilino do Planalto: “no toma lá, dá cá”, o presidente que vai assumir ordenou que os seus partidos aliados apoiem a reeleição do líder do Centrão. Os corruptos não perdem tempo e não dão trégua, ainda mais tendo pela frente a garantia que vão se dar bem, avalizando um governo estigmatizado por falcatruas indeléveis e corrupção desenfreada. A partir de janeiro de 2023 seremos governados por um presidente da República condenado em duas instâncias do Judiciário e que nunca foi inocentado, tendo na linha sucessória um presidente da Câmara que não pode assumir em eventuais vacâncias, porque é um parlamentar ficha suja. Uma situação vergonhosa, constrangedora e deplorável para a imagem do País. A Corte maior da nossa Justiça continua legitimando o perdão geral e irrestrito a todos que saquearam o erário, inclusive empresários corruptores; a impunidade está oficializada. Saudades da Lava Jato! 

Ludinei Picelli (administrador de empresas) – Londrina

Marginais no centro da cidade

Marginal, conforme ensina Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, em seu dicionário na 15ª impressão: “Diz-se de pessoa que vive à margem da sociedade ou da lei, como vagabundo, mendigo ou delinquente, fora da lei”. Esta expressão define exatamente a maioria dos moleques que vêm para a Rua Paranaguá, utilizando a justificativa de assistir os jogos da seleção brasileira. Digo isto porque esses jovens bebem cervejas, vodca, chopes e outros, até ficarem totalmente embriagados. Onde estão os pais destas pessoas, entre eles menores de idade, que não observam os filhos que têm e o que andam fazendo pela cidade? Crianças de 13 a 15 anos fumando cigarros eletrônicos, maconha (a erva do capeta) e se enchendo de bebida. Cerveja de mais, bexiga pede banheiro. Acontece que as lojas de conveniência onde compram bebidas não cedem mictório, nem para fregueses, consequentemente, saem urinando pelas ruas, em jardins da vizinhança, conforme filmagens obtidas de câmeras de segurança instaladas em imóveis da região, algumas delas veiculadas nos meios de comunicação. A multidão que assolou a região da Rua Paranaguá, nos jogos do Brasil, não caberia em botecos desta quadra, entre as ruas Piauí e Pará, portanto, os marginais preferem trazer caixa térmica com as bebidas e beber nas calçadas. É isto que se viu por  aqui durante os jogos do Brasil na Copa. Um verdadeiro absurdo. Dando mostras de que educação não possuem, se o exemplo vem dos pais, ou aprenderam nas ruas, difícil saber. A verdade que é uma juventude sem futuro, e sem projeção de vida saudável. Bebida, maconha, cigarro eletrônico: a tríade perfeita para um futuro sombrio. Adeus futuro.

Roberto Antonio de Carvalho (aposentado) -Londrina

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