Grupo Brasil Sul inicia construção da nova sede

Em um ano e meio, a sede do Grupo Brasil Sul, dono da Viação Garcia, irá deixar o endereço atual, na avenida Celso Garcia Cid, para ocupar um novo espaço. A construção do imóvel começou neste mês e deve ser concluída no final do primeiro semestre de 2024. A obra acontece em um terreno na zona leste e irá demandar um investimento de R$ 60 milhões.

A transferência de sede da empresa foi uma decisão estratégica, visto que o imóvel atual é alugado por um valor alto. Mas com a mudança, a empresa deixa para trás um período da sua história. Há mais de 80 anos, a Viação Garcia, criada em 1934, era instalada em uma das mais importantes vias da cidade e que hoje leva o nome de um de seus fundadores.

O vice-presidente do Grupo Brasil Sul, Estefano Boiko Júnior, destacou que a nova sede terá uma estrutura mais moderna, funcional, confortável e racional, características que devem contribuir para uma maior produtividade e economia. O imóvel será autossuficiente na geração de energia fotovoltaica e contará com sistema de reutilização de água. “É uma série de melhorias que trazem racionalidade, economia e maior produtividade”, disse Boiko.

A obra ocupa um terreno de 100.200,22 metros quadrados, no prolongamento da rua Ernesta Galvani dos Santos, na zona leste. O terreno, avaliado em mais de R$ 6,2 milhões, foi doado ao grupo pelo município, em 2019. No local, irão funcionar a sede administrativa, a garagem e as atividades das demais empresas coligadas.

Atualmente, o Grupo Brasil Sul é o maior da Região Sul no setor de transporte rodoviário de passageiros e o quinto maior do país. Nos últimos cinco anos, a empresa investiu cerca de R$ 400 milhões na renovação de 510 veículos da frota. Anualmente, são transportados 20 milhões de passageiros pelas estradas dos cinco estados atendidos pelas empresas do grupo.

Segundo Boiko, depois de dois anos muito críticos para a atividade, fortemente impactada pela pandemia de Covid-19, em 2022 a empresa conseguiu superar o faturamento de 2019, mas a recuperação das perdas só deve acontecer no ano que vem. “Na pandemia, chegamos a ter 80% das operações paralisadas e ainda não revertemos os prejuízos.”

Para os próximos anos, o grupo espera aumentar a participação nas regiões onde já atua, mas para isso aguarda uma definição mais clara do governo federal em relação ao marco regulatório do sistema. “Temos interesse, condições financeiras, estrutura física e capacidade organizacional para ampliar nossas atividades, mas precisamos de mais segurança jurídica”, disse o vice-presidente.

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