O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de Londrina terá um reajuste de 6,17% em 2023. De acordo com a secretaria municipal de Fazenda, o percentual representa o reajuste pela inflação e não um aumento real. A cidade tem como base o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que é o mesmo utilizado pelo Governo Federal para medir as metas da inflação. A correção é anual e leva em conta dezembro do ano passado e novembro deste ano.
LEIA TAMBÉM: Londrina Iluminação quer ampliar atuação para ganhar sustentabilidade
“Além da questão legal, temos o orçamento público, que demanda o princípio do equilíbrio. Corrijo minha receita, incluindo o IPTU, e tenho as despesas, que também terão reajuste”, destacou o responsável pela pasta, João Carlos Barbosa Perez. A alíquota do imposto no município é de 0,8% sobre o valor venal dos imóveis edificados e 1,8% dos terrenos.
Os carnês começarão a ser distribuídos para cerca de 285 mil contribuintes a partir da primeira quinzena de janeiro. O primeiro prazo para pagamento a vista será 27 do mesmo mês. “Em 2023, quem pagou a vista nos últimos cinco anos terá desconto de 15%, que é o limite da lei. Teremos outros contribuintes com descontos que variam de 10% a 14%, dependendo do enquadramento”, explicou.
Uma novidade é que os boletos ficarão disponíveis no site da prefeitura e nessa modalidade o pagamento poderá ser feito via PIX. Pelo carnê só valerá a quitação nos bancos credenciados.
Desenhos de três alunos da rede municipal vão estampar a cobrança impressa. “Nesse ano fizemos um projeto piloto com 20 escolas levando educação financeira e explicando para os estudantes como funciona o pagamento de impostos. Os estudantes demonstraram no desenho como enxergam a reversão dos tributos para a sociedade”, comentou.
TAXA DO LIXO
A taxa do lixo que irá junto com o carnê do IPTU ainda está tendo o valor calculado. Perez afirmou que a Fazenda aguarda a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) fechar a planilha do custo da coleta. “Temos um modelo em que pegamos o custo do sistema dos últimos 12 meses do ano, vemos quanto custou e fazemos o rateio por unidade imobiliária”, detalhou.
Neste ano, por exemplo, o londrinense pagou cerca de R$ 1,03 por dia que o caminhão de lixo passa na rua por semana, multiplicado por 52, que é o número total de semanas do ano.
****
Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção ‘A cidade fala’. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.