O aumento no número de casos de Covid-19 no Brasil acendeu o alerta junto a autoridades da área de saúde pública. A preocupação levou o secretário de Saúde de Londrina, Felippe Machado, a fazer um alerta para a população, chamando atenção de que a taxa de transmissão da Covid-19 na cidade saltou de 0,55, no dia 1º de novembro, para 1,05, em 22 do mesmo mês, na última contagem feita pela secretaria municipal de Saúde.
Esse índice indica para quantas pessoas alguém infectado pode transmitir o vírus. Uma taxa de um, por exemplo, significa que 100 pacientes contaminados disseminam em média para, pelo menos, mais 105 pessoas. Além disso, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), quando o índice está acima de um demonstra que a propagação do coronavírus está em crescimento. “Fizemos reunião técnica com o nosso grupo de especialistas e os dados indicadores mostram de forma consolidada um aumento iminente em relação à circulação da Covid-19 em Londrina nas últimas quatro semanas seguidas”, afirmou Machado.
Segundo o secretário, a maioria dos casos tem sido leve e não há necessidade de hospitalização. Mas ele frisou que as unidades de saúde do município já perceberam um aumento do movimento de pessoas buscando os postos para fazer o teste e tirar dúvidas sobre a Covid-19.
Machado rechaçou a possibilidade de adotar novas medidas restritivas, ressaltou que o momento é de reforçar a vacina e aconselhou quem estiver gripado a ficar em casa, usar máscara e buscar o serviço de saúde.
Autoridades médicas estão vindo a público explicar que esse aumento de quadro se deve, principalmente, pela circulação da subvariante BQ.1 do coronavírus, derivada da variante ômicron.
Para tentar frear a disparada da doença, a pasta vai promover no sábado (3) um novo mutirão de vacinação, principalmente da 4º dose para londrinenses com 18 anos ou mais. Serão ofertadas quatro mil doses nas UBS (Unidades Básicas de Saúde) do Maria Cecília, zona norte; Santa Rita, oeste; Ouro Branco, sul; e no Centrolab, centro, das 7h às 19h. O objetivo é vacinar quatro mil londrinenses adultos.
A preocupação da secretaria de Saúde do município em imunizar o maior número de adultos que ainda não tomaram a quarta dose para justamente diminuir o risco de novos picos da Covid-19, que podem acarretar alta no número de óbitos e superlotação nos pronto atendimentos e hospitais públicos e privados.
Foi graças ao trabalho ininterrupto de pesquisadores em vários países e ao alto financiamento por parte de órgãos públicos e privados nesses estudos que o mundo teve imunizantes disponíveis, em tempo recorde, contra a Covid-19. A eficácia delas foi aprovada por agências reguladoras a partir de estudos e testes. Se há dúvidas, converse com o médico ou um profissional da área de saúde, mas não deixe de tomar as doses do imunizante necessárias para seguir seguro contra o coronavírus.
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