As reuniões de fim de ano também são sinônimo de roupa nova, comes, bebes e casa organizada. Alinhado com esses desejos, o comércio se prepara para atender o consumidor com produtos variados e serviço de qualidade. Assim, as lojas de roupas e calçados, casas de massas e as especializadas em móveis, eletro e decoração preparam um time à altura para atender sua clientela.
De acordo com a Secretaria de Trabalho e Renda, em Londrina é possível encontrar vagas temporárias e, embora muitas empresas consigam contratar por meio de seus canais de relacionamento, há oportunidades em diferentes áreas nessa época do ano e por isso é interessante ficar sempre de olho no Portal Londrina/ Sine
Os trabalhadores temporários são como as tradições de fim de ano e, para o comerciante Luiz Carlos Perin, eles são essenciais – tanto no balcão de atendimento, como na cozinha da Rivolli, casa de massas com 54 anos em Londrina. “É uma necessidade, pois aumenta a demanda de pedidos, temos que ter apoio na produção, assim como no atendimento ao cliente que chega a nós no balcão para retirar o pedido”, explica.
Dos dias que antecedem o Natal, até após a virada do Ano-Novo, a cidade recebe turistas, a movimentação da cidade é nitidamente diferenciada e o 13º em mãos também faz circular o dinheiro e a economia local agradece. Com experiência, Perin avalia que a época festiva é também uma oportunidade para quem está em busca de um trabalho. “Pode começar como temporário e se tornar efetivo”, valoriza.
A disposição em aprender, a postura e o interesse em permanecer são requisitos básicos em qualquer área. Com 34 anos de experiência na casa de massas em que Perin é o patrão, a balconista Célia Alves observa com atenção cada temporada em que os novatos chegam. “Alguns só querem nesse período mesmo, outros ficam com a gente”.
É o caso da também balconista Geiciane de Souza, que incialmente entrou para ser um reforço nos finais de semana e já está no time há seis anos. De seu ponto de vista, seriedade conta. “No atendimento precisa ser paciência com o cliente, ser ágil, evitar conversas paralelas com a colega”, cita.
A social media Luisa Teixeira de Souza, da loja Espaço.com, aposta nos trabalhadores extras para manter o atendimento de qualidade nesse período de festas e compras de presentes. Ela comercializa tênis e sabe que entrar no ano com pé direito e calçado novo é o desejo de muitos.
Uma placa na porta indica que está contratando. “Na loja do centro e do shopping. Não fazemos questão de experiência porque uma pessoa crua e que se identifica com o nosso conceito e produto é o mais importante”, adianta. Em fase de recebimento e análise de currículos, Souza admite que é um período de otimismo e investimento e o atendimento deve ser de qualidade. “É um período frenético e a os temporários também podem ficar com a gente para cobrir férias”, conta.
VENDEDORES PROATIVOS
O modo de consumir mudou. Há várias formas de adquirir e ter em casa roupas, medicação, acessórios e presentes graças aos meios eletrônicos. Entretanto, o modo tradicional é também um prazer para muitos consumidores que gostam de prestigiar toda a nova coleção de verão, acompanhar o capricho da gerente e a sua forma de receber, assim como trocar ideias com aquela vendedora que já conhece a cliente e suas preferências.
Para a gerente da loja Billie localizada no centro de Londrina, Francesca Gomes Matos, a experiência de compra em uma loja física é especial e por isso, nesse período em que a circulação aumenta e o horário de atendimento é ampliado, ela precisa ter mais profissionais para dar conta do recado.
Roupas, acessórios e calçados – dos clássicos ao que está no topo da moda, Matos tem um arsenal para suas clientes. “Costumamos pegar três pessoas nessa loja porque é importante dar atenção. A interessada pela vaga trabalha dezembro inteiro e ainda cobre as profissionais de férias em janeiro”, comenta.
Conhecer o conceito da loja, os produtos e saber observar e ouvir o cliente são qualidades de um vendedor. “Um bom atendimento não se limita a tirar pedidos”. É importante dar opções para a cliente, deixá-la à vontade, assim como surpreender com nossos produtos quando aquele que ela tinha em mente, de determinada cor ou modelo não é encontrado, mas algo tão especial a encanta. “Por isso é preciso ter jogo de cintura e não dispensar o cliente sem dar alternativas a ele”, ensina Matos.
Responsável por gerenciar 8 profissionais – seis vendedoras, uma caixa e uma estoquista, Matos admite que há pouco interesse pelo trabalho. “Estamos com aviso na porta faz tempo e são poucos os currículos que chegam. Estamos contratando nas lojas do shopping e do centro e sabemos que essa dificuldade não é apenas nossa, mas no comércio de um modo geral, infelizmente. Então, quem chegar com disposição, comprometimento e se der bem na rotina de trabalho em equipe, ganha o emprego”, convida.
A VAGA PODE SE TORNAR EFETIVA
Henrique Gambaro, professor e consultor na área de gestão e trabalho dá as dicas
Quando nos candidatamos a uma vaga de emprego temporária sempre surgem duas situações. A primeira é a expectativa de ser contratado para a vaga, e a segunda, a expectativa que esta vaga temporária se torne uma oportunidade de conseguir ser efetivado. Para a primeira situação, a expectativa deve estar atrelada às competências e força de vontade. A análise dos currículos na maioria das vezes é a base de ser o escolhido(a) ou não.
Quanto mais preparo, cursos e experiências o candidato apresentar, maiores são as chances de conseguir a vaga. Outro ponto muito importante para este tipo de vaga é a força de vontade. Muitos dos candidatos destas vagas, mesmo não possuindo experiência, podem durante a entrevista demonstrarem que serão dedicados e estarão dispostos a encarar as tarefas e fazer mais.
A forma de tratar os clientes e os colegas de trabalho, de como recebe as instruções e correções, a educação com os outros e a postura são pontos em que os empregadores estão de olho. A dedicação e o comprometimento aqui também são essenciais. A ideia é fazer merecer a vaga efetiva. Chegar no horário, se mostrar interessado em aprender e disposto a fazer tarefas aumenta as chances de efetivação.
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