Doha, Catar – Tite deu voltas e voltas, controlou o próprio discurso e não quis confirmar publicamente o time titular que usará para a estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo, nesta quinta-feira (24), contra a Sérvia, no estádio Lusail, às 16h (de Brasília).
“Não vou definir a equipe para não dar ao adversário. Para não saber as variações”, limitou-se a dizer.
O Brasil tem basicamente dois modelos de jogo. Um com Fred no meio-campo e Vini Jr. no banco. E outo no qual o atacante do Real Madrid é titular, o que força Paquetá a atuar no meio, tirando Fred da equipe. Ao longo da semana, o UOL apurou que a escolha para a estreia é a versão com Vini em campo, mas Tite faz mistério.
Ao longo de outras perguntas, ele fez brincadeiras dizendo que estava se policiando para não dar dicas. Tudo como parte de um contexto admitido por ele mesmo: está mais tranquilo agora do que quatro anos atrás, quando estreou em Copas do Mundo. É um benefício para algo raro no futebol brasileiro: um técnico que permanece no cargo depois de um Mundial.
“O aprendizado ele pode ser teórico, mas é fundamentalmente prático. Estou mais leve, mais em paz. Mais Adenor”, disse ele, em uma referência ao próprio nome, dando um aspecto mais humano à frase.
O que Tite não quer sobre si é uma cobrança que totaliza 20 anos. É o tempo desde o último título de Copa do Mundo do Brasil, em 2002.
“Não me bota a responsabilidade de 20 anos e toda a história, só quatro em um processo todo. A história é linda e traz uma pressão, mas traz a pressão de um país todo, apaixonado, estar nas ruas, principalmente a garotada”, completou o treinador.
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