Ao vivenciar o momento politico – social que nosso Brasil passa, faço uma pergunta para minha consciência: Que tipo de democracia vivemos? Mas ao mesmo tempo questiono: existe mais de um tipo de democracia? Os sábios dirão, claro que existe, segundo o Google, basicamente 3 tipos: Direta, participativa e representativa. Outros farão novamente a busca e encontrarão: democracias racial, indireta, liberal ou social democracia.
Mas a minha duvida é: por que no nosso país democracia tem se resumido a aquilo que um determinado grupo quer? Por que qualquer manifestação diferente do que esse grupo quer é rapidamente tachado de antidemocrático?
Por que o Brasil , em grande parte, está explodindo em manifestações e a imprensa “democrática “, faz de conta que não vê, não ouve, nem percebe ?
Por que existem tantas dúvidas sobre o processo eleitoral e o consorcio que vigiou as vacinas, a vacinação, os hospitais, o Enem, o oxigênio, o cartão corporativo não se empenham em esclarecer, de uma vez por todas, o que grande parte da população tem dúvidas?
Por que os lideres religiosos, uns fantasiados de padres, outros de bispos, outros de pastores, outros de babalorixás, não se organizam e se empenham para elucidar o mistério das eleições brasileiras.
Ou será que não há mistério? São mais de 50 milhões de derrotados nas eleições que são incoerentes , simplesmente mal perdedores? Centenas de urnas zeradas a favor de um mesmo candidato, boletins de urna alterados após o encerramento da contagem de votos, cerceamento de avaliações e auditoria, tudo isso é imaginação dos imbecis, conforme nobre ministro do Supremo e presidente do STE?
Ora, ora, tem alguém desprezando a sociedade, tem alguém ignorando o que um “rebanho de gado “ mal pastoreado pode produzir de reação em cadeia.
São perguntas de um simples cidadão, que tenho certeza, terão muitas respostas dos vigilantes leitores dessa coluna.
Adalberto Baccarin (cirurgião dentista) Londrina
Escalada do Covid?
Leio no jornal de hoje, 17/11/22, que há uma “escalada do covid 19 no Paraná” e que os “protocolos sanitários” poderão ser retomados. Seria voltar ao uso de máscaras, ficar em casa, nada de aglomerações…. Soa estranho no atual momento do País. Mas o que quero dizer aqui não tem nada a ver com política e sim com números. Na reportagem aparece uma infinidade de quantitativos de “médias móveis”. Creio que seria mais interessante que a reportagem se baseasse nos números inteiros que são apresentados nos Boletins Epidemiológicos da Secretaria de Saúde do Paraná, diariamente, para esclarecer a população. Porque as tais “médias móveis” não retratam a realidade. Eu tenho todos os Boletins, desde 20/03/2020 e sei do que estou falando. Os “novos casos registrados” a cada dia, não são apenas relativos às pessoas que adoeceram naquele dia. São casos de 2020, 2021 e 2022 que são somados, todos os dias. Publicaram que de 31/10 a 06/11/22 foram registrados 956 casos quando, considerando-se apenas os das últimas 24 horas de cada dia, foram 469. E, no período de 07 a 13/11/22 não foram 1959 casos. Nas 24 horas foram somente 1390 novos doentes. Ressalte-se que neste período de 14 dias ocorreram apenas 2 óbitos. Sendo que, no dia 12/11/22 o quantitativo geral de óbitos caiu de 45.213 para 45.210, misteriosamente. Até agora sem explicações. Acho que é necessário um maior rigor na apresentação de dados numéricos sobre algo que decresce, a olhos vistos, em todo o País. A menos que a intenção seja, realmente, assustar a população.
Nina Cardoso (psicóloga) Londrina
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