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Você gosta de pimenta? Eu não gostava, mas acabei aprendendo a degustar e domestiquei o paladar para apreciar os inúmeros sabores que a pimenta pode nos permitir. São muitas as variedades e os graus de ardência. Mas, hoje, quero compartilhar com você uma em específico: a pimenta rosa. Qual a origem dela? Qual o sabor? Quais as características? O fato é que o sabor da pimenta rosa é mais suave e perfumado e menos ardente que o de outras variedades. Por isso, quando eu a vejo em algum prato, sinto o aroma e o sabor durante algumas horas após a degustação.
Ao pesquisar sobre o assunto, descobri que existem duas modalidades: a pimenta rosa verdadeira e a pimenta rosa da aroeira, nesse caso fruto dessa árvore. As pessoas confundem um pouco as duas, entretanto, a segunda é mais uma semente do que, propriamente, uma pimenta. Talvez, nós estejamos mais acostumados à da aroeira do que à verdadeira. Isso porque seu cultivo é mais delicado e demorado e, portanto, a oferta no mercado é maior da semente da aroeira. Sabia disso? Eu não!
A verdadeira tem baga pequena e é possível distinguir seu caráter picante porque, afinal, é o próprio grão maduro da pimenta do reino. Ou seja, nada mais é do que uma pimenta do reino de cor rosada. Por outro lado, a semente da aroeira, embora não seja picante, tem bastante aroma e é utilizada como especiaria, como tempero e como decoração. Eu, por exemplo, gosto muito de usar quando faço algum prato com camarão. No último fim de semana, preparei em casa um pappardelli ao molho de camarões na manteiga com sálvia. E pimenta rosa, claro!
A receita é do queridíssimo amigo Bruno Malucelli, que ensinou o processo no Multi Chef da Multi TV, mas, com filé mignon em vez do camarão. Eu apenas adaptei a receita. Além disso, também já experimentei pimenta rosa no clássico salmão feito pelo chef Marcelo Camargo no Restaurante Brasiliano. Aliás, faz tempo que não degusto este prato. Das últimas vezes, pedi o porpettone, com o qual me delicio.
O gostoso da pimenta rosa é que seu aroma permanece no paladar durante algumas horas. É uma refrescância gostosa de sentir. Nada muito picante nem muito forte. Mas, extremamente aromático. Então, penso que combina muito bem com pratos mais leves, como peixes e frutos do mar. Com carne, já não vai tão bem, na minha humilde e limitada opinião. Para acompanhar, não tenha dúvidas: um vinho branco. Abri um italiano que comprei em promoção no Angeloni e o buquê do vinho potencializou o aroma da pimenta. Não preciso nem dizer que vou ter de repetir o prato e o vinho, né? Você está servido (a)?
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